Muitas pessoas têm dificuldades relacionadas à percepção das diferenças entre as cores mesmo em condições normais de iluminação. Essa deficiência pode ser chamada de Discromatopsia, ou mais popularmente, Daltonismo.
O Daltonismo é uma condição que afeta em sua maioria os homens, contudo também pode ocorrer nas mulheres, devido hereditariedade e cromossomos envolvidos. Em grande porcentagem dos casos o indivíduo demora anos para perceber que possui Daltonismo, pois foi sempre a visão que teve, tornando mais difícil o aprendizado para lidar com as dificuldades e criar soluções para minimizar os problemas.
Atualmente existem alguns testes simples que podem facilmente diagnosticar o Daltonismo. Devem ser feitos nas crianças no inicio do aprendizado quando já possuem capacidade intelectual para fazer. Os testes mais comuns são: Ishihara, Farnsworth e Holmgreen.
Realizado por meio da observação de cartões pontilhados de várias cores, o indivíduo tem a tarefa de identificar qual o número consegue enxergar no cartão.
É um teste bastante fácil de ser aplicado, assim como o Ishihara. Leva em média de 15 a 30 minutos para detectar qual a acuidade visual do indivíduo com relação à percepção de cores.
Este teste, também muito simples como os anteriores, tem em consideração a capacidade dos indivíduos em separar por diferentes cores os fios de lã postos durante a análise.
Todos os testes são muito simples e podem detectar se a pessoa é portadora de daltonismo. Ou seja, uma pessoa Daltônica, que tem dificuldade para reconhecer as cores, pode enfrentar muitos problemas em seu dia a dia, mas essas dificuldades podem ser minimizadas e suas condições de vida podem ser mais bem apuradas com ações preventivas e cuidados permanentes. O Daltonismo é uma condição que ainda não tem cura, porém não se trata de uma doença grave que impeça o indivíduo de ter qualidade de vida.